Suspensão

Não há nada mais difícil do que renunciar. Nada pior que uma renúncia. Especialmente quando se trata de uma dependência, de um afago, de uma presença que se acredita ser fundamental, essencial, verdadeira. E uma renúncia protelada é pior. Quando se vai adiando a renúncia, pode acabar terminando mal. E a gente não renunciou e o fim chegou sem a renúncia. Triste demais, pois o sofrimento é maior. Com a renúncia ainda se pode ter de volta o bem renunciado. Caso contrário, o fim não perdoa, não se compadece. E agora? Será mesmo o fim?

Meu Conde Escondido

Na Conde de Porto Alegre

De contos e sonhos vãos

Na Conde de Porto Alegre

De contos e sonhos sãos

Essa é a Conde de PoA

E diz mais que todo mundo

Sendo assim vou rindo a toa

Tendo fé e amor vou fundo

Insisto e não desanimo

Vasto mundo em desalinho

Esse Conde tem Condessa

Borboleta na cabeça

O que expõe o que esconde

Bem que peço que me conte

Pra mudar minha conduta

E arrefecer uma culpa

És meu Conde escondido

Que na fé monta garupa.



Por onde ando?

Vontade de andar por aí de bicicleta, e como na ilustração acima, dar uma paradinha num lugar que me encha os olhos e a alma de beleza e paz. Vontade de me encher de alegria e de amor, de inspiração e prazer, vontade de viver. Por onde ando? Na vontade ou na prática? Nem vou entrar em devaneios, disso estamos todos cheios. Rimei sem querer e escrevo apressadamente que tenho muito a fazer. Que eu faça então. Há tanto tempo não confesso por aqui, mas chimarreio confessando, que minha vida é vida de confissão, graças a Deus. Ainda limitada, reconheço, mas isso é por minha própria inépcia, palavra que parece dizer tudo mas nos suscita a dúvida que nos leva a consultar o dicionário que apenas diz: tolice; falta de inteligência. No meu caso, tola, néscia... Nem vou dizer o que está havendo agora. Só vim me exercitar um pouco antes de dormir, pra não perder de vez a identidade. Estou aqui.
Preciso me convencer que bom mesmo é escrever assim, solitariamente e assim permanecer.
Por ora é isso, sem moral nem nada. Preciso disso. um pouquinho. Inté.

Aliás,

Nem sei por onde anda esse tal Fernandão. Ainda joga? Não acompanho nada de futebol, embora torça pro Inter, sou tipo católico não-praticante, sabe, ne? Só pra constar. O que me importa é a lembrança do dia em que me senti assim, mel como ele e ainda pela ótica da minha bela mãe. Que Deus a abençoe.

Nossos olhos marrons

Fiquei tão feliz quando minha mãe disse que meus olhos são marrons...
Olhei para o "Fernandão" pela primeira vez e nem sequer sabia de quem se tratava - jogador do Inter. E achei seus olhos lindos. Ao comentar isso com minha mãe, ela disse que ele tem olhos marrons como os meus. Bem, isso faz tempinho e hoje encontrei um papel com esta breve confissão. Registro aqui antes de jogar no lixo o papelzinho guardado para esta que seria a posteridade de uma procrastinadora crônica em processo de cura graças a Deus. Assim seja.

Orando hoje pedi ao Senhor uma Palavra, pedi que falasse comigo. Abri a Bíblia Sagrada. Eis Ezequiel 33. Ok. Conheço... Me perdoe, Senhor, te agradeço por esta Palavra. Fechei a Bíblia e segui orando. Até chegar na questão: "será que tenho mesmo algum ministério?" Perguntei a Deus. Abro a Bíblia. Ezequiel 33. "O ofício do verdadeiro atalaia" - na Bíblia em que eu abri, que estava comigo neste momento de oração, está escrito "profeta" no lugar de atalaia. Ambos significam o mesmo.
E durma-se com um barulho desses. Não é pra dormir. É pra despertar! E Ele tem me despertado nas madrugadas. E mais que nas madrugadas, no dia a dia. É melhor obedecer do que sacrificar... A vida é rica, é linda e valiosa. Alerta! Aleluia.

A infância geme e sofre num mundo que a atormenta e persegue para a matar e destruir. Foge criança, foge e não se deixe apanhar pelo mal. O maligno é um estúpido que um dia morrerá eternamente. Viva criança, vamos viver - Cristo nos conduz à Vida para sempre. Aleluia.