sábado, 30 de janeiro de 2010

Melancia

Rendo aqui uma singela homenagem à melancia, esta fruta saborosa que é a cara do verão. Suculenta, colorida, generosa (quantos podem desfrutar de uma mesma melancia) e cheia de história. Bem, pelo menos comigo. Vou contar uma agora (ou conto mais?).
Lembro pouca coisa de minha infância, especialmente a mais tenra ( a maioria de nós é assim) mas lembro bem de um brinquedo: uma melancia de rodinhas, que quando eu a puxava pela corda (igual como os meninos andam puxando seus carrinhos), ela abria suas "asas", que eram suas fatias laterais. A melancia tinha cara com olhos e boca sorridente, uma graça! será que ainda existe esse brinquedo por aí? Alguém já viu, lembra, conhece?  Se souber, me avisa, me mande uma foto, tentei encontrar no google imagens, mas parece que queria demais... O máximo que encontrei foram fotos de brinquedos antigos, brinquedos lindos dos anos 70 aiaiai e claro, muita foto da mulher melancia, um nojo. Coitada se prestar a isso. Cada um no seu quadrado - olha a filosofia popular.
Bem, hoje esta foi a "história", um relato pequenino de um momento que passou, de um brinquedo que me deu alegria e me traz até saudade de tão distante, digo quase saudade, mas a certeza de que existiu.
Até mais ver, outra vez conto outra história da melancia e desta vez, mais dramática pois não se trata de infância nem de brinquedo.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Acontece

Algo aconteceu.

Algo sempre acontece.

Enquanto vivemos acontecem

Porque percebemos.

Enquanto acontecem vivemos.

E algo aconteceu.

Estou feliz por perceber

Por não sucumbir à indiferença.

Relatar o acontecimento

De modo a não deturpa-lo

Como reles acontecido

É diremos

Algo.

Acontecendo descubro o prazer.

Aconteci.

Eis o relato feito prognóstico de fato.

Fartar-me-ei de mim

Que de eu estou farta

Virei coqueiro

Solidão que dá frutos.

Hoje tudo o que vi

Enxerguei como nunca poderia.

Não poderia porque tinha medo

E o medo deforma todas as coisas.

Quando o medo era maior do que eu,

Sequer disso eu sabia.

Hoje tudo mudou.

Hoje foi acontecendo

No hoje quero estar.

O querer nem sempre respeita o hoje

Mas o hoje segue independente do querer.

Não falaremos do amanhã

Cultivamos cada hoje.

Acontece meu bem,

Que a canção do dia

(aquela que amanheceu martelando em minha cabeça)

Aborrece meu coração.

Então louvo com força ao Criador

Deixo de ser mais uma sombra na calçada

Sim, algo acontecendo.

Aleluia.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Falar e escrever errado é ser jovem

Pra começo, kkkkkkk, muito kkkkkkk kkkkkk (pausa) kkkkkkkkk
kkkkkkkkk rsrsrsrsrsrsrsrsrsr hoashaooshoashohsaohasoshaoshaoashoa Blz? Tu "sabe" né? Quem consegue dizer: "Tu sabes"? Até escrever corretamente "Tu deverias saber" soa pedante, empolado, chato, quadrado, careta, tosco e o que mais? Sei lá, tudo de manjado e velho. Velho. Escrever corretamente, falar direito é a coisa mais careta, coisa de "velho". Quem se arrisca? Pagar um micão desses... Fica difícil escrever e mais ainda falar. A gente sabe que "ta" falando errado, mas não consegue falar corretamente, fica parecendo coisa de professora de português, piegas (olha a palavra!) kkk.
Jovem costuma ser preconceituoso e levanta bandeiras e velas contra o preconceito. Porque na verdade, quer determinar o que é e o que não é preconceito. Da parte dele, tudo. Tudo pode, tudo é legal, e tals. De outro lado, nada. Adulto é sempre adulto e mais nada. Não sabe nada, é só careta e deu "pros coco".
Bem, breves desabafos não sustentam blogs nem constróem literatura, mas ajudam a desopilar as artérias da alma.
Bem, por ora, é isso.


sábado, 23 de janeiro de 2010

Presente

O amor é mais do que sensações extasiantes e penso nisso enquanto observo meu rosto no pequeno espelho escorado na parede. A mesinha emprestada é também improvisada, decerto; foi feita de tábuas fortes, mas sem grande valor comercial. Uso-a com emoção. Sobrancelhas cerradas, caídas, sem beleza alguma emolduram meu rosto cansado que hoje belo diante de mim. A iluminação, o amor, a felicidade são modeladores destes instantes mágicos.
Nada mais surpreendente que o amor. Sentimento, emoção, acontecimento essencial, vital e que no entanto surpreende! Assim ocorre com a fé: surpreende quando o que pedimos a Deus ardentemente acontece. Quando Deus responde e abençoa. A surpresa do previsto. Não, não é bem assim. Surpresa do esperado. Quando o que esperamos acontece!
Obrigada Senhor Jesus! Aleluia!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Privacidade pode bem ser um presente algumas vezes. Precisamos dela, mas não podemos viver sós, sempre sós. Que a necessária privacidade não nos impute ao individualismo, a solidão.
Neste momento preciso ficar sozinha. Não mais que uma ou duas horas e está difícil. Tem culto aqui hoje. O meu namorado foi ao culto na igreja em que congregamos e desta vez não o acompanhei. Por que? Por imperativa necessidade de ficar sozinha. Deus está sim em toda parte e não convém ir por ir, simplesmente acompanhar alguém a igreja. É importante buscar de verdade, adorar a Deus em Espírito e em Verdade. Ajuda-nos Senhor, faz de mim e de nós verdadeiros adoradores. Eu e minha Casa serviremos ao Senhor. Amém.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Hoje




Hoje tudo me pareceu diferente.
Tudo tão diferente que até aumentei a letra por aqui.
O amor me surpreende. Mais ainda quando eu sou amada. Não é nada interessante ser mal-amada. Argh!
Expressões e estigmas que ferem e destróem.
Deus É Quem nos levanta!
Aleluia!
Quero contar algo que mais uma vez ficará para amanhã.
A procrastinação do ontem ficou para hoje que deixou pra amanhã.
Até quando?
O tempo urge.
Contudo preciso pensar, preciso ler, estudar, dormir.
O culto estava lindo, benção.
Agora vou estudar um pouco antes de dormir.
Nada de namorar. Não hoje.
Não se procrastina o amor... Mas hoje não vou namorar.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Procrastinação nem amanhã!

Preciso estar com vontade pra escrever e nesta hora ter em mente o que quero dizer, ok. Estou de botas e jaqueta neste dia de janeiro que a chuva refrescou e estou mesmo é querendo abraço, carinho. Como somos carentes! Posso superar isso... Será vício? Então porque fiquei tanto tempo sozinha sem me importar com isso? Agora parece que não posso viver sem meu amor, meu Renato. Mas como é difícil... Tanta luta... Enfrento tudo e todos por ele, impressionante. Nunca passei por isso, nunca briguei por alguém assim... Muita gente contra, a família não aceita... Nem sei por onde começar a história, mas agora também nem é hora. Depois, depois, depois... Odeio esta procrastinação, viver de pinceladas, conta-gotas, migalhas. Amanhã, outro dia, mais tarde... Não, não estou "murmurando", apenas desaband ops, desabafando.
Agora não estou a fim de escrever, mas estou só neste momento e enquanto aguardo que minhas amadas filhas voltem, aproveito para escrever, treinar minha coisa (talento, potencial, mania?) e dizer qualquer coisa mesmo, pois parece que não tenho nada a dizer. Só parece mesmo. Direi quando quiser ou puder ou for a hora, ou sentir - quando for impulsionada a isso.
Tenho sim muito a dizer, mas não parece importar, não importa quando se sabe de ser egoísta, quando se pensa no Haiti e em tudo o que rola no mundo. Mas estou aqui! Eu existo! Nós estamos vivos! Certo, vamos orar pelas pessoas, por quem conhecemos e por quem nem sabemos quem são. Pelas nações, por Israel, pelo Brasil, pelo Haiti. só não vamos nos esquecer de nós. Não vamos nos esquecer de enfrentar o medo. "O verdadeiro amor lança fora todo medo" - onde está isso? Numa canção da Ludmila eu sei. E na Bíblia? Preciso procurar. Seja como for, é verdade. Cristo É O verdadeiro Amor. E nós precisamos amar. Então vamos aprender já!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Conto que se conta (Sl 90:9)

Quero Helvética agora, que todas parecem quase a mesma letra. Pra quem não sabe, Helvética é o nome da fonte (letra) que escolhi para escrever este breve texto. Bem, tem de ser breve, ainda que eu mal o tenha iniciado. Estou com sono, já é bem tarde e logo mais pela manhã preciso agir, tanto a fazer...
Lembrei de coisas que preciso registrar e o motivo não sei ao certo, acredito que por questões históricas e literárias sim, por amor à etimologia, às palavras, aos contos e a necessidade premente de escrever, de melhorar minha esgrima digo, escrita. Desabafo pois me é dado este dever - que seja direito ou vício ou nomine se quiser. Sei que preciso e não abro mão. Tenho com isso me libertado; me liberto de tudo, de muito mais, de ter que entender e explicar o porque de eu estar aqui, aqui neste blog, aqui na internet, quando penso que na real só eu mesma me escrevo e me leio, louca pra que não seja bem isso, louca para ser lida e apreciada, ter compartilhada minha paixão pela poesia, mais pela verdade da beleza das palavras, da literatura verídica, se assim posso dizer.
Bem, quanto às coisas que preciso registrar, esclareço que não farei como a mulher de Ló, que se voltou para trás e deu no que deu. Virou estátua de sal. Preciso me inteirar desta história e refletir melhor sobre o que ela de fato nos diz. Não vejo como recordar e registrar o passado seja recuar, não. Nossos pecados que se foram para o mar do esquecimento a gente não pesca. O que se faz quando lembra e conta, pode ser literatura sim! Pode ser um meio também de se redimir, pois trata-se de uma confissão. Sim, estou perdoada e quero contar a grandeza do perdão de Deus, que de tal coisa me perdoou e é Ele quem me justifica, aleluia!
Não citarei nomes para evitar nimus, já aviso...
Bem, contarei sobre mim, sempre; com pessoas e histórias relacionadas (um treino pra fazer novela?). Pra começar, quero "falar" sobre J.  Aliás, até a letra J, vvendo ela assim tão solitária, me lembra o primeiro "J" da minha vida - e não era sobre ele o assunto - meu primeiro amor assim, não espiritual, sei lá. Seu nome lembra Danone, seu nome começa com J. O que importa aqui o nome? Quem quer saber? Só eu mesma, azucrinada, enrolando pra contar a história; eu, que estudo história e quero mesmo historiar...
Bem, quando eu retomar esta postagem, quero mesmo concluir. Mas agora preciso dormir.
Até breve, se Deus quiser.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Suspiro

Isto nem é hora de confissão e já tomei um monte de chimarrão com meu namorado enquanto debatíamos acerca do batismo que ele insiste ser necessário às crianças. Coisa que vem da família dele, que de católica passou a protestante. Ok, são pessoas abençoadas, unidas, legais mesmo. Não quero discutir mais sobre isso. Cada um segundo sua fé.
estou escrevendo para não perder o jeito e afinal ontem ofendi o meu amor sem querer... Como ele me pediu que eu não contasse a ninguém, preciso manter minha palavra e não contar aqui. estamos de bem graças a Deus, pois foi sofrida a situação... Como consigo ser tão travada? A Palavra de Deus diz que tudo é possível ao que crê. Então é disto o que preciso: fé! Sim, mais fé! Fé de verdade, pra valer, fé sobrenatural, pois a natural ainda não é o bastante. Preciso sim orar e jejuar mais, mesmo, pra valer. Por mim apenas não, mas por minha família, meus amigos e quantos mais O Senhor quiser. Só preciso dizer de verdade: "Senhor, eis-me aqui!" E que verdadeiramente Deus seja meu Senhor, Senhor de minha vida, minha casa, minha família! Assim seja, amém e amém!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Relacionamentos

Estive ainda há pouco posso dizer, na igrejinha, casa de oração. Que meu pensamento seja oração, cada pensamento cativo em obediência a Cristo; não quero ser morna pois precisamos ser quentes ou frios e também não quero ser fria. Depende mais de mim o ser quente? Deus manda o fogo santo que queima todo pecado, que purifica e cura e liberta. Mas eu preciso fazer minha parte. É como uma troca, um diálogo. É um relacionamento. Bem O Senhor diz em Sua Palavra que a Igreja é Sua noiva = relacionamento. Precisamos nos casar - ir para a glória eterna com nosso marido, O Pai. Complicado... Simples e complicado. Deus É O Pai de cada um que aceitou a Jesus Cristo como Senhor e Salvador e ao mesmo tempo a Igreja é como Sua noiva. As Bodas do Cordeiro...
Então, preciso fazer minha parte, é, como disse, um relacionamento e não deve esfriar.Não é unilateral. Há respostas. Deus nos responde quando O invocamos, quando O buscamos de verdade, em verdade. E nós respondemos quando Ele nos chama? Quando fala ao nosso coração?
Bem, estive há pouco (o tempo voa) na igrejinha e entreguei, entrego minha vida, meus pecados, minha casa, minha família, meu namoro, meus segredos, meus traumas e temores, meu ser e tudo o que é "meu", especialmente meu "eu" a Deus, O grande Eu Sou. Eis-me aqui, Senhor, sentada no chão fresco, clamando junto à canção para Ti:
- Abre os meus ouvidos pra que eu possa ouvir, Abre os meus olhos pra que eu possa ver, Abre o meu coração pra que eu possa sentir Teu grande amor, Teu grande amor por mim.
Sim, Abra o meu caminho pra que eu possa andar Senhor, Ilumina-me com a Tua Luz e eu andarei, Atrai-me a Tua Presença e eu irei, Senhor, para os Teus braços, Teus braços de Amor, Jesus.
Sei que o Teu amor por mim é maior que os Céus, sei que o Teu perdão por mim é maior que os meus pecados, e a Tua atração por mim é maior que eu, Senhor; por isso eu vou à Tua Presença, Abra os Teus braços pra mim oh Deus! Eu correrei à Tua Presença. Nada mais importa, eu quero estar Contigo.
Amém.

A erva que comprei na lojinha de $1,00 é horrível, quase intragável, não fosse a sede de chimarrão. Estou louca pra me sentar com o meu amor ali na frente de casa, chimarrear com ele, olhar a rua, curtir a sua companhia. Mas aquele medinho tosco e peculiar me alerta pra que eu não vá com tanta sede ao pote... As vezes a gente precisa se afastar um pouco senão periga ficar "pegajosa". Mas então como explicar o casamento? Foi instituído por Deus, eu creio. Bem, depois retorno ao meu diário corajosamente virtual e ainda solitário. Sei que Deus o lê aliás antes mesmo que eu o escreva... Agora preciso torcer as roupas que a velha máquina de lavar está batendo. O importante é continuar, sempre. A constância é uma de minhas maiores metas. Meu avô sempre falava: "Estou em diligência"...
Até mais.

Brisa

Perguntei:
- Por que tu gosta de mim? (É, perguntei por que tu gosta e não tu gostas, pois na prática ninguém fala corretamente, fica empolado)
- Não sei. Não sei porque gosto de ti, Vanessa. Tem que saber porque?
- Não... Não, não tem.
Então apenas gosta. Pura e simplesmente.
Preciso orar e não desviar. Orar e clamar.