segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Censo e senso não são assim tão compatíveis. Entristeço com certas perguntas que preferia me furtar de fazer, como as dirigidas à crianças de dez anos de idade como se a adultos. Ridículo e execrável. Nem vou dizer mais nada por enquanto, até porque chega de lamentação, ninguém aguenta reclamões.
Tenho aprendido desde que me converti dos meus maus caminhos - e olha que conversão é um processo, dia a dia, novidade de vida - a aceitar a felicidade, a acreditar na felicidade. É, venho aprendendo a ser feliz. E isso ultrapassa mesmo as circunstâncias ou o que nos ditam socialmente como necessário para ser feliz...
Ontem tivemos uma briga horrível, assustadora. Um casal cristão não deve agir assim! Nem acreditei no que estava acontecendo e agora estamos afastados. Isso é outro assunto, mas como se trata de um confessionário, e mesmo nesta hora dei uma chimarreada - eta sede! - misturo como quero os assuntos, conforme me assaltam a cada pensamento, seja vacilante ou não. Suspiro. Altos suspiros no decorrer do dia. Lágrimas incontidas e repelidas. Trabalhando, andando sob o sol quente deste 23 de agosto de 2010. Plena segunda-feira de uma ressaca não de álcool (não bebo, graças a Deus), mas de sentimento. Mistura deles, sabe como é... Dói como mistura de bebida. Mas esta bebida é amor, difícil de largar...
Fizemos concurso juntos, mas eu não fiz pra supervisor e ele sim. Resultado: meu amado é meu supervisor. Hoje, depois da briga de ontem, tivemos que inevitavelmente trabalhar juntos. Bom senso no censo e no amor, por favor. Que o amor viva para sempre, pois Deus É Amor e Eterno, e Santo e precisamos da Sua presença mais e mais, sempre. Amém.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Esta não é a melhor imagem de Dostoiévski. Não, definitivamente não é seu melhor retrato. Mas foi o que escolhi, pela vela e o papel à postos. Lamento considerar a inveja que refuto por seu talento. Sim, refuto pois não alimento esta inveja. Combato-a escrevendo, acreditando no que Deus me concedeu e também combato-a admirando a boa literatura.
Mas infelizmente acabei por desprezar meu admirado Dostoiévski. Não completamente, ainda admiro seu talento, dado por Deus, a quem ele nega. Eis a razão de minha indignação. Com isso excluí seu nome do meu perfil, onde havia colocado entre meus livros favoritos. Agora consta apenas a Bíblia Sagrada. Não que eu pare de ler outras literaturas, não se trata disso. Apenas não me ocorre nenhum livro que no momento caiba nos favoritos, algo realmente admirável. Não hoje. Realmente hoje não. Por longo tempo ensebei "Crime e castigo", que eu carregava por onde andava, feito uma relíquia, um manual, um algo tão especial que nem sei explicar a razão de tamanha paixão. Logo que me converti, que Cristo me salvou da morte, abandonei esta paixão. Não sei explicar. Sempre amei as palavras, especialmente uma boa montagem delas, sua estética e ritmo, sua lubricidade, sua simbologia e significados até ambíguos, sei lá. Pois Dostoiévski era meu autor favorito. Gostei tanto dele quando li o que disse ao ser preso na Sibéria... O que disse sobre o Evangelho... Depois posto, ok? Agora não me recordo ao certo, mas lembro que uma senhora lhe deu uma pequena Bíblia e ele disse algo como mesmo que não se acredite em nada, mesmo que tudo não passe de ilusão, ele preferia acreditar no Evangelho do que em qualquer coisa... Depois verifico bem e coloco certinho... No momento não quero perder o fio da meada... Estou há um tempão sem lembrar que tenho blog. Ocupada tentando me desvencilhar de mim, de minhas amarras. Eus sou livre, eu sou livre! Olha, só preciso me apossar de vez desta verdade grandiosa! Aleluia! Humana sim, mas livre. até mais, depois ajeito melhor isso.