domingo, 26 de junho de 2011

Suspensão

Não há nada mais difícil do que renunciar. Nada pior que uma renúncia. Especialmente quando se trata de uma dependência, de um afago, de uma presença que se acredita ser fundamental, essencial, verdadeira. E uma renúncia protelada é pior. Quando se vai adiando a renúncia, pode acabar terminando mal. E a gente não renunciou e o fim chegou sem a renúncia. Triste demais, pois o sofrimento é maior. Com a renúncia ainda se pode ter de volta o bem renunciado. Caso contrário, o fim não perdoa, não se compadece. E agora? Será mesmo o fim?

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Meu Conde Escondido



Na Conde de Porto Alegre

De contos e sonhos vãos

Na Conde de Porto Alegre

De contos e sonhos sãos

Essa é a Conde de PoA

E diz mais que todo mundo

Sendo assim vou rindo a toa

Tendo fé e amor vou fundo

Insisto e não desanimo

Vasto mundo em desalinho

Esse Conde tem Condessa

Borboleta na cabeça

O que expõe o que esconde

Bem que peço que me conte

Pra mudar minha conduta

E arrefecer uma culpa

És meu Conde escondido

Que na fé monta garupa.