sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Nem sei por onde começar, sei que não devo parar. Mas se nem comecei, então estou parada. Protelação de novo? Nãããããããããoooo!!!!!!!
Já não suporto mais as minhas falhas e está difícil me acalmar; preciso de Ti, Senhor, preciso ser quebrantada por Ti, transformada por Teu Amor, venho aqui pedir o Teu perdão, estou buscando em Ti, Senhor, o verdadeiro arrependimento, a verdadeira conversão. Oh Senhor, Salva-nos! Oh Senhor, prospera-nos! Fora de Ti não há vida, não há nada. Não nos deixe Senhor, mas segundo a multidão das Tuas Misericórdias, que duram para sempre e se renovam a cada manhã, aplaca-Te para conosco e restaura nossos dias como dantes, como no início, quero sim voltar ao Primeiro Amor! Eu e Minha Casa serviremos ao Senhor! Amém e amém, por amor do Teu Santo Nome, assim seja, amém e amém! Sim, eu creio e recebo Teu perdão, ajuda-me, ajuda-nos a vencer todo mal! Ensina-nos o Teu Caminho, Cura-nos de nossas rebeldias, mostra-nos o Teu Amor, Guia-nos por Caminho reto, em Nome do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, amém e amém!

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Sorriso de areia (Vanessa Utzig)

Era uma vez
uma grande caravana
quando a areia formou imagens
paralisando a todos.
Ela sorriu
visto que assustaram-se
por ser tempestade.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Confissão de fé e alerta

É mesmo difícil a confissão até para nós mesmos, quanto mais para os outros. Pecado confessado é pecado perdoado, graças a Deus. Os piores pecados são os maus sentimentos, as mesquinharias, a mediocridade, a inveja, a lamúria e por aí vai, dói só de pensar e reconhecer que muitas vezes nos enquadramos nisto... Eis as razões de não reclamarmos dos outros que nos "fazem mal", nos causando indignação pela injustiça sofrida. Nossas injustiças onde ficam? Sim, as que nós cometemos. Pois quem vigia peca bem menos. Temos vigiado? Agora podemos nos perguntar: afinal, o que é vigiar? Entendemos que vigiar, é cuidar, estar atento, tomar cuidado. Então em que Jesus Cristo se referiu ao nos exortar à vigilância? (Mat. 24:42,43; Mar. 13:35; Mat. 26:41; Luc. 21:36; Mar. 13:33; Mat. 24:43; Mat. 26:41;Mar. 14:34,38). Antes de pesquisar, antes de buscar resposta no Google entre pastores e missionários de todos os lugares, que tal responder o que sentimos em nosso espírito que é vivificado pelo Santo Espírito de Deus? O que ele nos diz? Sendo nós, corpo de Cristo, num mesmo Espírito, estamos aptos a responder a nós mesmos esta questão. Vigiar é agir como atalaia (que palavra linda), sentinela, que guarda a casa, a cidade, a fortaleza. Guarda contra o ladrão que só quer roubar, matar e destruir. O vigia guarda a família, guarda o coração, a mente, a alma contra o maligno que anda em derredor (ao redor estão os anjos ); o vigia, atalaia, anuncia o perigo, se mantém preparado e conta com a ajuda de seus liderados, seus amados (família, amigos), ajudando a levantar o abatido, animando o débil na fé e sendo também ele ajudado quando em momentos de fraqueza. Vigiar é se esforçar para não cair em tentação, ainda que seja mesmo Deus quem nos impede de cairmos enquanto estamos em comunhão com Ele (e portanto uns com os outros). E olha que são tantas as tentações... A exemplo da ira, mágoa, inveja, reclamação, acusação, fofoca, traição (e há traições de todas as formas e tamanhos)... Já fiz de tudo, minha maldade é das piores, pois a maldade enrustida (olha, precisamos realmente nos conhecer) é aquela que até desconhecemos, escondemos de nós mesmos (pecado oculto).
Agora, uma pergunta: por que estou discorrendo acerca da Palavra de Deus ao invés de confessar? Porque Sua Palavra é Viva e eficaz, fonte de água viva, purifica, liberta, ensina, exorta e vale mais do que qualquer lamento. Confessemos a Deus tanto nossos pecados quanto nossa fé e confiança nEle. Nosso amor e dependência dEle. Ao mundo, aos homens confessemos nossa fé, pois os pecados, além de a Deus, podemos confessar uns aos outros enquanto irmãos, corpo de Cristo, Igreja e assim nos ajudarmos mutuamente em oração.
Ufa. Eis a exposição do dia. Que seja proveitosa a todos, pois pra mim certamente está sendo, graças a Deus. Edificação!
Shofar - Instrumento sagrado tocado durante as batalhas contra inimigos perigosos. Grito de guerra contra o inimigo, contra o mal.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Carroça não é carruagem - Vanessa Utzig


Vi hoje, a galope,
um cavalo conduzir
dois homens de carga
na carroça rudimentar.
Trapos sujos, trabalho secular;
como saber o que sentir
sentindo nada saber
desta gente a lidar?
Sol castiga
chuva fria
gente na vida
na lida sem fim
sem pensar.
O que sabemos não sofremos
apenas um pouquinho,
por este pouco saber
sabidamente cruel.
A vida justa
antiga utopia
recusada pelos senhores do fim.
Devo estar errada;
os homens de carga
são felizes
em suas carroças
feito lordes em suas carruagens
ou aguardam
O Senhor dos Exércitos
em Sua Carruagem de Fogo.


quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

A disciplina do Amor

Ontem encontrei um livro que um dia foi meu. Um livro que fazia parte de uma coleção que  não completei. E que forma surpreendente e poética de se encontrar um livro de título tão sugestivo...
Meu namorado tem uma banquinha de livros e revistas, um sebo, legal, onde reside e se "entoca" pra pensar e tudo mais. E eu adentro por vezes intempestiva no seu território, universo peculiar que tanto amo. Pois ontem, ao adentrar em seu recinto referido, me deparo com o livro mencionado: "A disciplina do amor", de Lygia Fagundes Telles. Peguei-o com carinho e apresentei ao Renato (nome do meu namorado):
- Eu tinha um livro exatamente igual a este. É, eu tinha este livro, bem igual mesmo.
- Esse livro é teu, Vanessa.
- ? - Ele me disse isso olhando para o livro, meio que fechando os olhos, retomando a sonolência pós-meio-dia, neste calor terrível. Eu imediatamente abri o livro em busca de um indício que confirmasse o que ele disse, pois eu não acreditei que pudesse ser realmente o meu livro. Ao mesmo tempo em que eu tratava de abrir o livro, ele tratava de me dizer que abrisse. Simultaneamente. E lá estava, na contracapa, meu nome. Com data e tudo. Assinadinho, adquirido em 1988. Eu era uma menina e curtia literatura brasileira. Bem, curtia literatura.
- Como chegou em tuas mãos? Incrível! Nem sei como o perdi, pra quem emprestei, e agora está aqui! Veio parar aqui, na tua banquinha! Que poético!
- É, é teu livro, Vanessa. Encontrei ontem, debaixo de outros livros, quando estava limpando as prateleiras.
- Lembra quem te vendeu? Ou foi troca? Lembra quem te trouxe ele? Quem sabe seja pra quem emprestei...
- Não sei, é um cara que passa por aí de bicicleta, com umas crianças...
- Me mostra quando ele passar por aí?
- Tudo bem. Pode levar teu livro.
- Já não é mais meu livro, está contigo, é teu. Seria meu só por ter meu nome? Mesmo que seja como ter sido roubado, não é mais meu...
- Sim, é teu.
Bem, não vou prosseguir no nosso diálogo, que não interessa a ninguém senão a mim, sei disso. Concluo dizendo que ele ficou com o livro, fará melhor proveito, pois tenho muita coisa pra ler e estudar. Embora já não lembre do livro, lembro dele sem saber o que dizia, posso afirmar que é um sinal de Deus, uma benção ele ter vindo parar aqui, assim, de repente, dizendo algo a nós, num momento em que precisávamos deste sinal, deste toque divino de poesia, de Deus. Quero dar uma lida (ou relida) neste livro e então darei minha opinião por aqui. Com tanto livro meu espalhado (inclusive desta coleção de literatura nacional), justo este e logo agora num momento meio delicado, ele surge... Benção. Como não registrar tamanha poesia? Poesia não é apenas a escrita, mas momentos únicos. Preciso de mais disciplina e certamente aprender mais de amor, pois sem ele eu nada sou. Deus é amor.

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