quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Esta não é a melhor imagem de Dostoiévski. Não, definitivamente não é seu melhor retrato. Mas foi o que escolhi, pela vela e o papel à postos. Lamento considerar a inveja que refuto por seu talento. Sim, refuto pois não alimento esta inveja. Combato-a escrevendo, acreditando no que Deus me concedeu e também combato-a admirando a boa literatura.
Mas infelizmente acabei por desprezar meu admirado Dostoiévski. Não completamente, ainda admiro seu talento, dado por Deus, a quem ele nega. Eis a razão de minha indignação. Com isso excluí seu nome do meu perfil, onde havia colocado entre meus livros favoritos. Agora consta apenas a Bíblia Sagrada. Não que eu pare de ler outras literaturas, não se trata disso. Apenas não me ocorre nenhum livro que no momento caiba nos favoritos, algo realmente admirável. Não hoje. Realmente hoje não. Por longo tempo ensebei "Crime e castigo", que eu carregava por onde andava, feito uma relíquia, um manual, um algo tão especial que nem sei explicar a razão de tamanha paixão. Logo que me converti, que Cristo me salvou da morte, abandonei esta paixão. Não sei explicar. Sempre amei as palavras, especialmente uma boa montagem delas, sua estética e ritmo, sua lubricidade, sua simbologia e significados até ambíguos, sei lá. Pois Dostoiévski era meu autor favorito. Gostei tanto dele quando li o que disse ao ser preso na Sibéria... O que disse sobre o Evangelho... Depois posto, ok? Agora não me recordo ao certo, mas lembro que uma senhora lhe deu uma pequena Bíblia e ele disse algo como mesmo que não se acredite em nada, mesmo que tudo não passe de ilusão, ele preferia acreditar no Evangelho do que em qualquer coisa... Depois verifico bem e coloco certinho... No momento não quero perder o fio da meada... Estou há um tempão sem lembrar que tenho blog. Ocupada tentando me desvencilhar de mim, de minhas amarras. Eus sou livre, eu sou livre! Olha, só preciso me apossar de vez desta verdade grandiosa! Aleluia! Humana sim, mas livre. até mais, depois ajeito melhor isso.

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