quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Conto que se conta (Sl 90:9)

Quero Helvética agora, que todas parecem quase a mesma letra. Pra quem não sabe, Helvética é o nome da fonte (letra) que escolhi para escrever este breve texto. Bem, tem de ser breve, ainda que eu mal o tenha iniciado. Estou com sono, já é bem tarde e logo mais pela manhã preciso agir, tanto a fazer...
Lembrei de coisas que preciso registrar e o motivo não sei ao certo, acredito que por questões históricas e literárias sim, por amor à etimologia, às palavras, aos contos e a necessidade premente de escrever, de melhorar minha esgrima digo, escrita. Desabafo pois me é dado este dever - que seja direito ou vício ou nomine se quiser. Sei que preciso e não abro mão. Tenho com isso me libertado; me liberto de tudo, de muito mais, de ter que entender e explicar o porque de eu estar aqui, aqui neste blog, aqui na internet, quando penso que na real só eu mesma me escrevo e me leio, louca pra que não seja bem isso, louca para ser lida e apreciada, ter compartilhada minha paixão pela poesia, mais pela verdade da beleza das palavras, da literatura verídica, se assim posso dizer.
Bem, quanto às coisas que preciso registrar, esclareço que não farei como a mulher de Ló, que se voltou para trás e deu no que deu. Virou estátua de sal. Preciso me inteirar desta história e refletir melhor sobre o que ela de fato nos diz. Não vejo como recordar e registrar o passado seja recuar, não. Nossos pecados que se foram para o mar do esquecimento a gente não pesca. O que se faz quando lembra e conta, pode ser literatura sim! Pode ser um meio também de se redimir, pois trata-se de uma confissão. Sim, estou perdoada e quero contar a grandeza do perdão de Deus, que de tal coisa me perdoou e é Ele quem me justifica, aleluia!
Não citarei nomes para evitar nimus, já aviso...
Bem, contarei sobre mim, sempre; com pessoas e histórias relacionadas (um treino pra fazer novela?). Pra começar, quero "falar" sobre J.  Aliás, até a letra J, vvendo ela assim tão solitária, me lembra o primeiro "J" da minha vida - e não era sobre ele o assunto - meu primeiro amor assim, não espiritual, sei lá. Seu nome lembra Danone, seu nome começa com J. O que importa aqui o nome? Quem quer saber? Só eu mesma, azucrinada, enrolando pra contar a história; eu, que estudo história e quero mesmo historiar...
Bem, quando eu retomar esta postagem, quero mesmo concluir. Mas agora preciso dormir.
Até breve, se Deus quiser.

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